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Santo Antonio de Padua e ou de Lisboa

A vida de Santo Antônio


Santo Antônio, por Anton Raphael Mengs-Pintor Alemão-1728-1779


Santo António é, muito provavelmente, o mais popular de todos os santos. A devoção a este santo franciscano hoje atravessa todas as idades e classes sociais em todo o mundo.

De cônego Agostiniano a frade Franciscano


Filho de ricos comerciantes portugueses, recebeu no Batismo o nome de Fernando Martins de Bulhões. Nasceu em Lisboa, entre 1191 e 1195[2], cerca de 50 anos depois do nascimento da nação portuguesa e no decurso da reconquista cristã do território ao domínio muçulmano. A sua história deve ser vista nesse ambiente de expulsão dos muçulmanos e, ao mesmo tempo, de emergência de uma nova nação. Vive os primeiros anos da sua vida a dois passos da Catedral de Lisboa, onde frequentou os primeiros estudos, nas aulas de Gramática. Próximo dali, a cerca de um quilômetro, fica o Mosteiro de São Vicente de Fora, dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho. Com cerca de 15 anos de idade, Fernando pediu aos pais que o deixem entrar no Mosteiro e aí fez o noviciado. Depois, cerca dos 19 ou 20 anos, foi terminar a sua formação intelectual em Santa Cruz de Coimbra, onde foi Ordenado Sacerdote. Em Coimbra teve a oportunidade de conhecer os Frades Menores de São Francisco, que viviam no eremitério de Santo Antão, nos Olivais, sobre uma colina, a Nordeste da cidade. Quando tinha cerca de 30 anos, Fernando Bulhões pediu para entrar na Ordem dos Frades Menores e aí recebeu o nome de António, sendo-lhe concedida imediata permissão para partir para o norte de África[4].

Aí desembarcou, no Inverno de 1220. Mas, uma persistente doença obrigou-o a voltar para a Portugal. No regresso, o navio que do Norte de África vinha para Lisboa, foi desviado por uma violenta tempestade e foi parar às costas da Sicília, na Itália. O religioso português foi recolhido pelos seus irmãos Franciscanos italianos, que o levaram para a cidade de Messina, devolvendo-lhe, com os seus cuidados, a saúde corporal.

Um dia, estando em Camposampiero, sente-se mal à mesa e pede a um dos irmãos que o leve imediatamente para Pádua. No caminho, sentido-se desfalecer, teve de ficar no mosteiro das clarissas, em Arcella. António só tem tempo para se confessar e receber a unção. Morreu dizendo: «Vejo o meu Senhor». Era o dia 13 de Junho de 1231.


A paixão popular pela figura de Santo António não é algo que tenha ocorrido somente depois da sua morte, ao contrário, António alcançou verdadeira fama de santidade ainda durante a sua vida terrena.

Dada a sua fama de santidade, no dia da sua morte, todos queriam fazer-se guardas dos restos mortais. As freiras Clarissas do Mosteiro onde morreu, de acordo com os Franciscanos de Arcella, tentaram ocultar o seu falecimento. Mas, as crianças de Arcella, ao saberem da notícia, saíram por todos os lados a gritar: «Morreu o Santo! Morreu o padre Santo». Como a última vontade do Santo tinha sido ir para Pádua, o seu corpo acabou por ser para aí conduzido, 4 dias depois da sua morte, no dia 17 de Junho de 1231, que era uma Terça-feira.

A devoção por aquele homem, verdadeiramente eleito pelo Céu, era geral. Todos queriam estar junto, tocar de alguma forma o corpo de António, já canonizado pelo povo em vida e logo nos primeiros dias após a sua morte.
Os populares de Pádua, representados pelas autoridades civis e religiosos, apresentaram na Cúria Pontifícia, então em Rieti, uma delegação a pedir a canonização do irmão António. A cerimônia de canonização ocorreu no dia 30 de Maio de 1232, solenidade do Pentecostes, na catedral de Espoleto.
A devoção espalha-se por todo o mundo

O fascínio exercido por António durante a sua vida terrena como pregador itinerante, sábio e santo espalhou-se após a sua morte e canonização, sobretudo na Itália do Norte e na França do Sul. No entanto, este fenômeno levou dois séculos a atingir o resto da cristandade. Além dos paduanos, Santo António começou por ser venerado, pela Europa, nos conventos, eremitérios e igrejas onde os Frades Menores estavam estabelecidos. A Portugal a fama da sua santidade só chegou depois da sua canonização. Mas conta-se que no mesmo dia em que o Papa Gregório IX canonizava Santo António em Itália, em Lisboa os sinos de toda a cidade tocaram, sem que ninguém os estivesse a tanger. Pouco tempo depois, a notícia chegou à capital portuguesa e a cidade dedicou a Santo António o Altar-mor da Catedral e começou a celebrar-se todos os anos com grande solenidade o dia 13 de Junho.

Nos séculos XVI, XVII e XVIII, as viagens marítimas dos navegadores portugueses, espanhóis e italianos levaram a sua fama às terras de África, América e Ásia.

Por ocasião das comemorações do sétimo centenário, na última década do século XIX, Santo António atinge o máximo da sua popularidade. Nesta ocasião, para além das outras manifestações de piedade começou a sublinhar-se o aspecto social do Santo. A bênção do pão de Santo António e a sua distribuição aos pobres generaliza-se por todos os países, o que faz com que quase todas as representações do Santo feitas no século XX o apresentem com um Alforge de pão para distribuir aos pobres, embora conservem outros símbolos tradicionais.

Devoção antoniana em Portugal


Portugal é palco de um fenômeno peculiar no que toca à religiosidade popular antoniana.
Em Lisboa, depois da canonização, em 1232, pelo Papa Gregório IX, os habitantes do bairro de Alfama rejubilaram e começaram a chamar-lhe o seu Santo. A lentidão das comunicações entre Itália e Portugal fez com que os pormenores da vida do Santo chegassem a Portugal muito tarde, o que favoreceu o nascimento de um culto espontâneo, original e livre. Por um lado, era a ele que se dirigiam todas os pedidos de socorro e, por outro lado, a ele passaram a ser atribuídas todas as curas e favores, para os quais a ciência da Idade Média não encontrava explicação.
A festa anual é celebrada com maior ou menor solenidade em todo o país, unindo à parte religiosa a componente lúdica e folclórica. Lisboa é, sem qualquer dúvida, o local onde os festejos são mais solenes e mais vistosos, mas para termos uma panorâmica mais abrangente, além de Lisboa, vejamos também dois lugares onde os Franciscanos Capuchinhos vivem e trabalham em Portugal: Coimbra e Barcelos.

Em Portugal, como em todo o mundo, considera-se Santo António extraordinário advogado das coisas perdidas.
Desde há um século a esta parte, Santo António tornou-se um especial advogado de bons casamentos. Como santo casamenteiro, «não admira, pois, que a principal clientela de devotos de Santo António se recrute entre o elemento feminino. A deduzir de afirmações de vários estudiosos, esta faceta antoniana é exclusiva do mundo lusitano
Antigamente, quando uma moça queria encontrar um noivo, colocava o seu pedido num papel debaixo da imagem, que tinha no altar lá em casa. Se o Santo demorasse muito, ou se o noivo não lhe agradasse, virava o Santo para a parede, até que o noivo fosse o desejado.


Em síntese, a situação da devoção antoniana em Portugal continua viva e profundamente enraizada no coração dos devotos, embora tenhamos de admitir que Santo António é mais propriedade do povo e não tanto dos Franciscanos ou da Igreja. Onde se criou a tradição de celebrar Santo António, o dia 13 de Junho, nunca é esquecido pelo povo.

Santo Antonio no Brasil: o Santo dos Milagres e Santo Casamenteiro

 
Bandeira de Santo Antônio

Pelo texto acima percebemos que as tradições antigas portuguesas, ainda estão enraizadas na cultura brasileira. Em todo o Brasil, comemoramos as Festas Juninas em homenagem aos três santos católicos: António, João e Pedro.

Dia 13 de Junho em todas as igrejas católicas são realizadas missas, a benção e distribuição dos pães, as procissões, as quermesses no final da semana. Em São Paulo, tradicionalmente a Igreja de Santo Antônio, do Bairro do Pari é uma das mais frequentadas nesse dia.

Quanto aquilo que chamamos de "simpatias",  surgiram "Antigamente" em Portugal: "Antigamente, quando uma moça queria encontrar um noivo, colocava o seu pedido num papel debaixo da imagem, que tinha no altar lá em casa. Se o Santo demorasse muito, ou se o noivo não lhe agradasse, virava o Santo para a parede, até que o noivo fosse o desejado. Aqui no Brasil a tradição é bastante atual.

Fonte :Santo António na Religiosidade Popular  por ACÁCIO SANCHES . Neste site vocês encontrarão o texto completo com muito mais informações sobre a vida de Santo Antonio e a sua importância no catolicismo.

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Cristãos no Mundo


 Icone antigo de Cristo, no Monastério de Santa Catarina



Atualmente, o planeta possui cerca de 7 bilhões de pessoas e aproximadamente 2,18 bilhões de pessoas que dizem professar a fé cristã. Esses dados foram revelados em um relatório do instituto de pesquisa americano Pew Research Center, e mostra uma predominância entre as duas maiores tradições cristãs do planeta: catolicismo e protestantismo. De acordo com o Pew Research, as principais tradições cristãs são a católica, com 51,4% dos fiéis; os evangélicos, 36% (sendo que a maioria segue a linha pentecostal); e os ortodoxos, que somam 12,6%.

O Anuário Pontifício 2017 e o Anuarium Statisticum Ecclesiae 2015, do Departamento Central de Estatística da Igreja do Vaticano, indica que o Brasil ocupa o primeiro lugar no conjunto de dez países do mundo com maior consistência de católicos batizados, com 172,2 milhões de católicos. Ficando à frente de países como o México, com 110,9 milhões, Filipinas com 83,6 milhões, Estados Unidos da América (72,3), entre outros. O número de católicos brasileiros representa 26,4% de católicos no continente americano.

 Na pesquisa do Instituto Pew Research Center, o Brasil figura na lista dos maiores países cristãos do planeta, com aproximadamente 175 milhões de seguidores de Jesus, atrás apenas dos Estados Unidos, 246 milhões, e à frente do México, terceiro colocado, com 107 milhões.
A partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa constatou que o catolicismo ainda é predominante no Brasil, que forma a maior população católica do mundo, com aproximadamente 133 milhões de fiéis.
 Fonte: Site da CNBB  Cristãos no Mundo

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Terra Santa - Jerusalém - Via Dolorosa ( Via Crucis - Via Sacra )

JERUSALEM

22 de Setembro de 2012:  Último dia






Esta é considerada por muitos o lugar mais santo da terra, pois é Santuário de três religiões: o Islamismo, o Judaísmo e o Cristianismo. Apesar de seu nome hebreu Jerusalém significar “cidade de paz”, durante a sua longa história, Jerusalém foi destruída pelo menos duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes e capturada e recapturada outras 44 vezes. A parte mais antiga da cidade foi estabelecida no IV milénio a.C. Em 1538, muralhas foram construídas em torno da cidade sob o regime de Solimão, o Magnífico. Atualmente aqueles muros definem a Cidade Antiga, que é dividida em quatro bairros: armênio, cristão, judeu.

A imagem mais associada a Jerusalém é sua famosa Cúpula Dourada ou Cúpula da Rocha. Este edifício é o terceiro lugar mais sagrado do Islã, debaixo dela se encontra a rocha onde Abraão esteve disposto a oferecer em sacrifício seu filho Isaac. Os muçulmanos dizem que daqui desta rocha Maomé subiu ao céu para receber o Alcorão do Anjo Gabriel, um acontecimento conhecido como a Viagem Noturna.

Perto da cúpula da rocha estão as duas últimas maravilhas da Terra Santa: O Muro das Lamentações e a Basílica do Santo Sepulcro.

O lugar de oração mais sagrado para os judeus é o muro ocidental ou Muro das Lamentações de Jerusalém. O muro se converteu numa sinagoga ao ar livre aonde os judeus vêm para estudar seu livro sagrado a Torá e também é um lugar popular para a celebração do sábado. O muro se encontra na zona sul da cidade velha, o bairro judeu. O muro é uma parede de sustentação do segundo templo de Jerusalém, construído pelo Rei Herodes e destruído pelos romanos, no ano 70 D.C.

Cúpula da Igreja do Santo Sepulcro

O Santo Sepulcro, construído onde teria sido o lugar da morte de Jesus, é o lugar mais visitado pelos cristãos. Para nós cristãos, a Cidade Santa reúne as recordações mais preciosas da passagem de Jesus.
A Basílica do Santo Sepulcro se encontra no bairro cristão, na zona oeste de Jerusalém, onde se supõe que se encontrava o calvário, a colina onde Jesus foi crucificado. Seis denominações de católicos estão representadas neste bairro: Católicos Romanos, Ortodoxos Russos, Ortodoxos Gregos, Ortodoxos Sírios, Católicos Armênios, e Etíopes.  
Igreja do Santo Sepulcro - Exterior

VIA DOLOROSA, VIA SACRA OU VIA CRUCIS

A Via Dolorosa ou Via Crucis, está marcada com nove das 14 estações, cada uma assinala um acontecimento do último caminho que Jesus seguiu até a sua morte. Dois mil anos depois de sua crucificação, procissão de peregrinos percorrem a Via Dolorosa para recordá-lo. 
Mapa da Via Dolorosa - caminho mais longo

É bom lembrar, que o roteiro que percorremos da Via Dolorosa foi traçado pelos católicos franciscanos, que estão estabelecidos em Jerusalém desde 1300, e segue o traçado das ruas da cidade antiga de Jerusalém, portanto, está vários metros acima da Jerusalém do tempo de Jesus e tem uma distância de aproximadamente 600 metros. Outra denominação cristã tem divergências sobre esse roteiro, são dúvidas e questões indissolúveis, portanto, melhor não nos atermos a essas dificuldades para não nos desviarmos do que é verdadeiro e mais importante: conhecer a Jesus e sua Palavra.

Mapa da via dolorosa- caminho mais curto



                                                                             PRIMEIRA ESTAÇÃO: Jesus é condenado à morte.

 
Mosteiro da Flagelação e Condenação
A tradição cristã coloca aqui dois momentos da paixão de Jesus, a flagelação e a condenação a morte. A imposição da cruz é indicada sobre a parede externa do santuário, ao início da Via Dolorosa. (Jo 19, 14-15)

Cristo diante de Poncio Pilatos, 1881, Mihály Munkácsy
 

                                                                       SEGUNDA ESTAÇÃO:  Jesus levando a cruz às costas



Arco do Ecce Homo
No muro exterior desta igreja, na rua, está assinalada a segunda estação: e, carregando com a cruz, saiu para o lugar que se chama a Caveira, em hebreu Gólgota (João 19, 17).

Um pouco mais adiante, a Via Dolorosa cruza um arco de meio ponto com um corredor construído por cima. É conhecido popularmente como o arco do Ecce Homo, e recorda o lugar onde Pilatos apresentou Jesus ao povo depois da flagelação e da coroação de espinhos. Considera-se este arco pertencente à torre Antonia. 

Ecce Homo-Caravaggio, 1605,Palazzo Bianco,Genova


TERCEIRA ESTAÇÃO: Jesus cai pela primeira vez


Terceira Estação

Cansado Jesus cambaleia sob a Cruz enorme e pesada. Uma dor aguda penetra na sua alma e ele cai. Mas levantou-se para que nós também nos levantemos sempre que a nossa cruz se tornar pesada demais. Neste local encontra-se uma pequena capela, pertencente ao Patriarcado Armênio católico.

Stations_of_the_Cross-_3-_Saint-Jean-Baptiste_au_Beguinage-_Brussels


QUARTA ESTAÇÃO: Encontro com Jesus com sua mãe santíssima.


IV Estação

Assim que levantou, Jesus encontra Sua Mãe Santíssima, junto do caminho por onde Ele passa. No olhar de mãe e filho, um sim à vontade divina.
No local há uma igreja, também dos armênios. 
Jesus encontra sua mãe - IV estação- Jerusalem


QUINTA ESTAÇÃO: Jesus ajudado por Simão Cirineu a levar a cruz

V Estação
 
 Para carregar a sua cruz, eles chamaram um homem que vinha do campo, chamado Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo,” e obrigam-no a levar a Cruz de Jesus. (cfr. Mc XV, 21).
No local há uma capela dos franciscanos.
Simão Cireneu ajuda Jesus 


SEXTA ESTAÇÃO: A piedosa Verônica enxuga o rosto de Jesus.


VI Estação


Uma mulher, de nome Verônica, abre caminho entre a multidão, levando um pano branco dobrado, com o qual limpa piedosamente o rosto de Jesus.


Pouco se sabe desta mulher. Em textos apócrifos identifica-a com a hemorroíssa de Cafarnaum, chamada Berenice; ao traduzir-se o seu nome para latim, converteu-se em Verônica. No local há uma igreja de Católicos Ortodoxos Gregos
St-Veronica, Bernardo Strozzi, 1625-1630


SETIMA ESTAÇÃO: Jesus cai pela segunda vez





VII estação

A sétima estação encontra-se no cruzamento, onde há uma capelinha propriedade dos franciscanos 
Cai Jesus sob o peso da cruz e sobre os maus tratos dos carrascos.
Fr Pfettisheim, Chemin de croix, estação VII_

             OITAVA ESTAÇÃO: Jesus consolando as filhas de Jerusalém



VIII Estação

Entre as pessoas que contemplam a passagem do Senhor, entre elas, mulheres que choram por compaixão. Jesus, esquecendo seus sofrimentos, enxuga as lágrimas das piedosas mulheres. ”Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai por vós mesmas e pelos vossos filhos..”. (Lucas 23, 28, 31)

FRIEDRICH OVERBECK -1789-1869-Vatican Museum

                 NONA ESTAÇÃO: Jesus cai pela terceira vez debaixo da cruz.




IX Estação





Esmagado pelo peso da cruz e pelos maus tratos dos carrascos, Jesus cai pela terceira vez! Quanto sofrimento há nesta terceira queda!

Para se chegar ao lugar da IX estação temos que subir algumas escadarias, andar pela viela e no final desta viela está designado o local da IX estação, entre um acesso ao terraço do convento etíope e a porta da igreja copta de Santo Antonio.
Stations of the_Cross,_Notre-Dame-_Genova



 O local da nona estação fica poucos metros da Igreja do Santo Sepulcro.

 As últimas cinco estações da Via Dolorosa encontram-se no seu interior, o lugar central de nossa Fé, o local onde Jesus Cristo foi crucificado, morto e sepultado, e ao terceiro dia ressuscitou de entre os mortos.


Terraço do Convento Etíope
 Atravessamos e saímos do terraço do convento etíope, que é a cobertura de uma das capelas inferiores da basílica, e descemos atravessando o edifício, que tem uma saída direta para a praça, junto ao lugar do Calvário e ao túmulo de Jesus. 


            IGREJA DO SANTO SEPULCRO



Igreja do Santo Sepulcro - entrada com porta única



DECIMA ESTAÇÃO:  Jesus no ato de o despirem e de lhe darem o fel a beber



Igreja do Santo Sepulcro- entrada para o túmulo

 
Ao entrar no Santo Sepulcro, à direita, duas escadas de pedra muito nos conduzem às capelas do Gólgota. Aqui em cima contemplamos a X Estação.
Tendo o Jesus chegado ao Calvário, lhe deram para beber um pouco de vinho misturado com fel. Ele, tendo-o provado não quis beber (Mateus 27, 34). Então, os soldados despojaram Jesus das suas vestes.
Via Crucis-,Scuola,Veneta-Sec XVIII-Cattedrale-adova

Saint-Brice-en-Cogl-Chemin_de_Croix


DECIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO:  Jesus é pregado na cruz.


Jesus é pregado na cruz - mosaico - Capela dos Franciscanos

Jesus é pregado na cruz, em um madeiro infame. Apenas alguns passos separam a X da XI Estação, assinalada com um altar. A cena da crucifixação está representada em cima, num mosaico. A capela pertence aos franciscanos da Custódia da Terra Santa.
Gerard David, Christ Nailed to the Cross
 


   DECIMA SEGUNDA ESTAÇÃO: Jesus morre na cruz


Pietro Perugino-crucificação de jesus-


Jesus morre na cruz para nos resgatar, perdoando os carrascos, abandonando sua alma nas mãos do Pai. No topo da Cruz está escrita a causa da condenação: Jesus Nazareno, Rei dos Judeus (João 19, 19). “Tudo está consumado” (João 19, 30). “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito “(Lucas 23, 46). E expira.


Figura 1
 Na capela do Calvário, propriedade da Igreja ortodoxa grega, debaixo do altar, um disco de prata, aberto no centro, assinala o buraco onde foi erguida a Cruz(fig.1)




Na parte da rocha visível à direita, nota-se uma fenda atribuída ao terremoto que se produziu com a morte de Cristo , pode-se ver através de um vidro, a fenda na rocha.: “... soltando de novo um alto brado, expirou. E eis que o véu do Templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo e a terra tremeu e as rochas fenderam-se”. (Mateus 27, 50-51).

           DÉCIMA TERCEIRA ESTAÇÃO: Jesus é descido da Cruz


Fra Angelico deposicione della croce

 Faz-se tarde, e os judeus insistem para que se tire o Senhor dali. Depois de ter obtido de Pilatos a licença que a lei romana exige para sepultar os condenados, chega ao Calvário um senador chamado José de Arimateia. Ele não tinha concordado com a condenação nem com a execução; ao contrário, era dos que esperavam o reino de Deus (Lucas 23, 50-51). Com ele vem também Nicodemos. Não eram conhecidos, publicamente, como discípulos do Mestre. 
 Descem o corpo de Jesus da cruz e entregam à sua mãe que o recebe nos braços e o oferece a Deus Pai.


Pedra da unção do corpo de Jesus
 Descendo do Calvário e regressando ao átrio da basílica, encontramos a Pedra da Unção, que é muito venerada pelos cristãos ortodoxos. Trata-se de uma laje de pedra avermelhada com veios brancos, que recorda os cuidados que José de Arimatéia e Nicodemos dedicaram ao corpo de Jesus.

Painel da Igreja do Santo Sepulcro - mosaico



DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO: Jesus é colocado no Sepulcro.


Monumento Anástasis ou Rotunda
Continuando dentro da Basílica, encontra-se a Rotunda ou Anástasis, monumento circular fechado com uma cúpula, em cujo centro se levanta a capela com o túmulo do Senhor.

Entrada para a capela do túmulo

Perto do Calvário, José de Arimatéia tinha mandado fazer, na rocha, um sepulcro novo. E, por ser a véspera da grande Páscoa dos judeus, ““... José de Arimatéia envolveu o corpo de Jesus num lençol limpo e depositou no túmulo. A seguir, José rolou uma grande pedra, para diante na entrada do túmulo e retirou-se (Mateus 27, 59-60).
Túmulo de Jesus

 Agora se consumou tudo. Cumpriu-se a obra da nossa Redenção. Já somos filhos de Deus, porque Jesus morreu por nós e a Sua morte resgatou-nos.
 







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